domingo, 13 de junho de 2010

Pedagogia

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O trabalho do pedagogo extrapola os limites da sala de aula. O profissional cujo foco é a educação busca métodos que tornam a aprendizagem viável e prazerosa. "Trabalhamos na relação ensino-aprendizagem, fazendo com que o aluno aprenda e que o professor torne o aprendizado mais eficaz possível", afirma a pedagoga Liane Toggetti, coordenadora de ensino infantil e fundamental I do Colégio Rio Branco, unidade Higienópolis, de São Paulo. Para isso, o pedagogo busca as novidades nos lugares mais variados. Pode ser dentro da escola ouvindo os professores ou em outros locais, como museus, biblioteca sou em encontros com profissionais de outras escolas. Além disso, o trabalho do pedagogo não se limita apenas aos bancos da escola. Ele pode atuar em empresas de recursos humanos, editoras, órgãos do governo (estabelecendo e fiscalizando a legislação), organizações não governamentais e, ainda, na inclusão de crianças com necessidades especiais e na educação a distância. Apesar de as atribuições mais comuns serem lecionar e trabalhar na administração escolar, a área de coordenação pedagógica é a que mais absorve pedagogos.
A cargo desse setor, o profissional verifica o cumprimento de currículos escolares e zela para que eles estejam de acordo com as diretrizes educacionais obrigatórias estabelecidas pelos governos. "Atuo com o professor, organizando os conteúdos e verificando se eles estão seguindo também a metodologia aplicada na escola", afirma Liane. O profissional pode trabalhar ainda em equipes multidisciplinares, com psicopedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos. Em algumas ocasiões também realiza projetos com os pais, visando sempre à melhoria da educação do aluno. O dia a dia costuma ser bem agitado. Na maioria das escolas, os coordenadores e os professores definem dois planejamentos. Um com metas anuais e outro com as mensais. A cada semana há reuniões para avaliar se o que foi planejado está sendo colocado em prática de maneira satisfatória. "É um trabalho contínuo. Propomos novas atividades, ouvimos o que os professores têm a dizer e assim vamos construindo o conhecimento",avalia a coordenadora do Colégio Rio Branco.

O MERCADO DE TRABALHO

O campo de atuação para o pedagogo é amplo. Há oportunidades no magistério em instituições privadas e públicas, nesse último caso, sempre por meio de concursos. Há também vagas para pedagogos na gestão de escolas e de sistemas de ensino em secretarias de Educação em nível municipal e estadual. Uma frente relativamente nova, a de educação não formal, apresenta cada vez mais oportunidades de trabalho para pedagogos em associações de bairro, movimentos sociais e ONGs. Em empresas privadas, o profissional também marca presença. "Nos últimos anos, vem firmando-se a tendência de Companhias dos mais diversos perfis recorrerem ao trabalho do graduado em Pedagogia em processos como os de treinamento em recursos humanos", destaca Luzia Siqueira Vasconcelos, coordenadora do curso da PUC-Campinas. Em hospitais, a existência de brinquedotecas é obrigatória, e, portanto, o profissional pode atuar nessas instituições, auxiliando crianças doentes que enfrentam internação prolongada. Além disso, os graduados nesse curso também podem trabalhar como arte-educadores, utilizando técnicas artísticas como colagens e escultura no ensino de jovens e crianças. O trabalho dos pedagogos é ainda valorizado em editoras, que contratam os profissionais para coordenar ou acompanhar o processo de publicação de obras didáticas e paradidáticas.

O CURSO

O acréscimo de um ano no ensino fundamental– que passou a incluir o que antes era o último ano do ensino infantil – mexe com a estruturados cursos de Pedagogia. Com isso, as escolas estão tendo de rever a grade curricular do curso,porque agora elas têm, obrigatoriamente, de incluir a formação de professores para as séries iniciais, o que exige o aumento da carga horária.Ainda assim, a partir de agora, o graduado sai sem nenhuma habilitação específica. A carga maior do curso, que dura em média quatro anos, é na área de ciências humanas e sociais aplicadas. Além de metodologias específicas, você estuda a estrutura e o funcionamento do sistema de ensino, princípios e métodos de administração escolar e novas tecnologias educacionais. Para orientação educacional, há aulas de psicologia e metodologia. O currículo inclui, ainda, disciplinas optativas, que permitem ao aluno complementar sua formação em filosofia, história ou artes. Algumas instituições mantêm cursos com um foco específico, como educação infantil, educação especial e licenciatura indígena. Além disso, outras escolas oferecem cursos como comércio e administração, construção civil e eletrônica, que formam professores. O estágio é obrigatório.

O QUE VOCÊ PODE FAZER

Administração escolar
Gerenciar estabelecimentos de ensino, supervisionando o uso e a manutenção das instalações, além dos recursos humanos, materiais e financeiros necessários ao funcionamento.


Ensino

Lecionar nas quatro primeiras séries do ensino fundamental.

Educação especial

Desenvolver material didático e ministrar aulas para crianças e adultos portadores de deficiência mental, visual, auditiva ou que apresentem outros problemas de comunicação.


Orientação educacional

Dar assistência aos estudantes, orientando-os e ajudando-os no processo de aprendizado, com o uso de métodos pedagógicos e psicológicos.


Pedagogia empresarial

Desenvolver projetos educacionais, sociais e culturais para empresas, ONGs e outras instituições privadas.


Supervisão educacional

Orientar professores e educadores e avaliar seu trabalho, para melhorar e garantir a qualidade do ensino.

Treinamento de recursos humanos

Desenvolver programas de treinamento para os funcionários de uma empresa.


Fonte: Guia do Estudante

Matemática

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E a ciência que estuda as quantidades, o espaço, as relações abstratas e lógicas aplicadas aos símbolos. O matemático utiliza a lógica na formulação de teorias e no teste de hipóteses. Desenvolve aplicações dos cálculos matemáticos usados na pesquisa pura e nas mais diversas áreas da ciência aplicada. Elabora fórmulas e bancos de dados para interpretar e solucionar problemas de desenvolvimento de produtos, de produção e de logística em empresas que lidam com computação, biologia, marketing ou engenharia. Esse profissional é bastante versátil e pode trabalhar nas áreas econômica, financeira, física e de pesquisa, entre outras. Está habilitado, ainda, a atuar no magistério, como professor no ensino fundamental, médio e superior.

O MERCADO DE TRABALHO

Crescem as oportunidades de trabalho para o matemático no Brasil, tanto para o bacharel como para o licenciado. Há grande procura pelo profissional com licenciatura em todo o país, pois existe carência de professores, sobretudo em escolas públicas. Nas instituições particulares também surgem vagas, tanto no ensino fundamental como no médio e em cursinhos pré-universitários. Para quem tem pós-graduação, há ainda boas perspectivas de colocação em faculdades e universidades que oferecem cursos na área de Exatas. Cresce a procura pelo matemático em outros segmentos. Bancos costumam contratá-lo para trabalhar na área de finanças, enquanto empresas de transporte precisam do graduado para atuar no setor de logística. Outros nichos de mercado são as empresas de informática e tecnologia da informação, as de consultoria e as indústrias, que buscam os especialistas em modelagem. As capitais e as grandes cidades, principalmente da Região Sudeste, como São Paulo e Rio de Janeiro, são as mais promissoras para esse profissional. As vagas aumentam no interior, em locais com forte presença de indústrias, e no Nordeste.

O CURSO

O estudo de teorias matemáticas e suas diversas aplicações acompanha toda a trajetória do aluno. Nos dois primeiros anos, o currículo traz cálculo diferencial e integral, álgebra e geometria, além de aulas de informática, probabilidade e estatística. A partir do terceiro ano, quem opta por licenciatura passa a ter aulas de disciplinas de Pedagogia. Algumas instituições oferecem a licenciatura com nomenclaturas específicas, como Ciências (matemática) e Educação (ciências matemáticas). Quem segue o bacharelado se aprofunda em matemática. Em determinados cursos, a matemática é aplicada a uma área específica do conhecimento, como física, química, biologia, economia, informática ou computação.

Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Ciên. (matem. e fís.); Ciên. (matem.); Ciên.da Natureza e Matem. (matem.); Ciên. Exatas; Ciên. Exatas (matem.); Educ. (ciên.: matem.); Educ. (matem.).

O QUE VOCÊ PODE FAZER

Análise numérica
Traduzir modelos matemáticos para a linguagem de computadores.

Ensino
Lecionar em escolas de ensino fundamental, médio e superior.

Modelagem
Construir modelos matemáticos que simulem situações reais, a fim de antever e prevenir problemas, em parceria com físicos, químicos e engenheiros. O trabalho nessa área costuma ser feito em indústrias, instituições financeiras ou centros de pesquisa.


Fonte: Guia do Estudante

Sistemas de Informação

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A atividade é complexa e cada vez mais necessária no mundo corporativo. Quem se forma em Sistemas de Informação planeja e organiza o processamento, o armazenamento e a recuperação de informações e disponibiliza esse material para usuários. Cria e instala programas para facilitar as consultas, monta e gerencia bancos de dados e desenha a arquitetura de homepages. Além disso, administra o fluxo de informações gerado e distribuído dentro de uma empresa. "Sua principal função é entender os problemas de uma companhia e conseguir solucioná-los por meio da aplicação de ferramentas de mercado ou da confecção de sistemas próprios", explica Euler de Almeida Barbosa Junior, consultor sênior da CIS Corporate, consultoria de São Paulo. Segundo o consultor, a facilidade de processar e utilizar informação de forma rápida deixou de ser, nos últimos dez anos, um diferencial e virou padrão para empresas de qualquer porte. Formação continuada é essencial para o profissional de sistemas da informação. A cada dia surgem novos recursos e ferramentas e especializar-se é praticamente uma questão de sobrevivência. É preciso ainda dominar, além do inglês, língua universal da informática, o espanhol."Esse profissional não tem horários fixos e participa de reuniões frequentes. Afinal, é mais importante ouvir o cliente do que falar. Outras recomendações são saber trabalhar em equipe, lidar com prazos apertados e ter disponibilidade para viagens. Os projetos podem durar meses. Como consultor, nunca se tem uma mesa fixa no local de trabalho. Apesar da agitação e do volume de tarefas, a remuneração é boa se comparada a outras carreiras", diz.

O MERCADO DE TRABALHO

A área continua aquecida. "As empresas estão desesperadas procurando por profissionais nas universidades", diz Hugo Bastos de Paula, coordenador do curso de Sistemas da Informação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Grandes multinacionais como a IBM, Microsoft e Motorola oferecem cursos de certificação para os universitários, preparando-os de acordo com as necessidades do mercado. Além de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, cidades de porte médio, como Curitiba (PR), Campinas (SP) e São José dos Campos (SP), absorvem muitos profissionais. Há chances também no sul de Minas, no interior de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, onde algumas companhias começam a exportar softwares. A maior parte das vagas está em bancos, indústrias, seguradoras e empresas de telefonia e internet. Uma área de atuação promissora é a da educação. Há oportunidades tanto para a docência, com o aumento das faculdades de Sistemas de Informação, como para desenvolver programas para cursos a distância. O setor de segurança na internet não fica atrás. Grandes empresas e bancos buscam esse profissional para atuar no suporte aos usuários, criar e monitorar programas de segurança da informação em seus sites e cuidar dos bancos de dados. As companhias dos setores de telefonia e de internet costumam contratar o bacharel para a prestação de serviços em consultoria.

O CURSO

A exigência básica para quem vai ingressar no curso é gostar muito de matemática. Cálculos e raciocínio lógico acompanham o aluno durante os quatro anos de curso. Entre as matérias específicas, estão linguagem de programação, bancos de dados, sistemas de informação, redes de computadores e inteligência artificial. Estágio e um projeto de conclusão de curso são obrigatórios. Fique atento na hora de inscrever-se para o vestibular. Algumas faculdades se voltam mais para os aspectos administrativos da profissão, outras, para os de computação. Outras instituições, ainda, oferecem licenciatura em Computação e em Informática.
Outros nomes: Adm. de Sist. de Inf.; Anál. de Sist.; Anál. de Sist. e Tecnol. da Inf.; Anál. de Sist. e Tecnol. da Inf. (sist. e tecnol. da inf.); Anál. de Sist. e Tecnol. da Inf. (tecnol. da inf.); Comput.; Comput. (sist. de inf.); Inform.; Inform. (anál. de sist.); Inform. (sist. de inf.).


Fonte: Guia do Estudante

Curso de Lógica de Programação

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O objetivo desse curso é oferecer, ao futuro programador, conceitos sobre lógica de programação, para que esse possa no final do estudo ter conhecimento suficiente para desenvolver programas com a linguagem de programação mais adequada.

Público Alvo

Estudantes de informática e pessoas interessadas no assunto com pouca ou nenhuma experiência em lógica de programação.

Carga Horária

20 horas.

Para informações e inscrições:

andre.projetoalternativo@gmail.com

Curso de Fundamentos em Linux

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O Curso de Fundamentos em Linux tem o objetivo de promover informações detalhadas relativas a instalação, configuração e uso do Linux.















Conteúdo do Curso
  • Introdução ao Linux
  • Utilizando em Modo Live
  • Instalando o Linux
  • Experimentando o Linux
  • A área de trabalho GNOME
  • Introdução às Aplicações Linux
  • Utilizando Editores de Texto
  • Conectando-se a Internet
  • Mensageiro Instantâneo
  • Browser's
  • Usuários e Grupos
  • Instalando Aplicativos
Carga Horária: 40 horas

Para informações e inscrições:

andre.projetoalternativo@gmail.com